quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Governante destaca papel importante de jornalistas na mudança de mentalidades

O ministro da Comunicação Social Agnelo Augusto Regalla afirmou na passada quarta-feira que os jornalistas têm um papel importante a desempenhar na mudança de mentalidades na sociedade. Agnelo Augusto Regalla falava na cerimónia de atribuição do prémio de Jornalismo e Direitos Humanos 2014 instituído pelo Observatório Nacional dos Direitos Humanos. O evento decorreu na Casa dos Direitos em Bissau.

Dos onze concorrentes, seis foram selecionados. Na categoria da imprensa escrita, foram premiados os seguintes jornalistas:Ussumane Djau Baldé (jornal Última Hora), Aguinaldo Ampa e Filomeno Sambú (ambos repórteres no jornal O Democrata), Ibraima Sori Baldé (jornal Nô Pintcha); na categoria rádio foram recompensados Sumba Nansil (Rádio Pindjiguiti), Demba Sanhá (Rádio Televisão de Quilelé) e Armando Gomes (Rádio Babock).

Durante a sua alocução, Regalla afirmou que os jornalistas e órgãos da comunicação social têm o dever profissional e moral de garantir a cobertura e explicar as questões relativas aos direitos humanos da mesma forma que tratam outros temas de atualidade.

Frisou que este prémio reveste de grande importância na medida em que visa atrair atenção da classe jornalística guineense para uma luta quotidiana em prol da construção de uma sociedade sem estígmas em que homens e mulheres guineenses possam ver os seus direitos fundamentais consagrados e garantidos.

O governante sustentou ainda que é um bom sinal o fato de atribuição concidir com a comemoração do dia internacional dos direitos humanos, sob lema “todos os direitos humanos para todos a cada dia”.
Por seu lado, o presidente de Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luis Vaz Martins, asseverou que institucionalização pelo Observatório dos Direitos Humanos do prémio em 2014 visa reforçar o papel dos jornalistas enquanto agentes preponderantes na mudança de mentalidades na sociedade guineense, construção de uma cultura de participação democrática e cívica.

Em Representação da União Europeia, Hannes Hauser assegurou que o acesso aos direitos humanos não é só ter acesso à água, luz, educação e saúde, mas sim é o centro de toda atenção, ou seja respeito de uma maneira geral dos direitos humanos e uma das maiores forças que pode guiar o mundo.

O prémio lançado em Outubro último foi patrocinado pela União Europeia e co-financiado pelo Instituto da Cooperação e da Língua Portuguesa

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