O ministro da Comunicação Social Agnelo
Augusto Regalla afirmou na passada quarta-feira que os jornalistas têm um papel
importante a desempenhar na mudança de mentalidades na sociedade. Agnelo
Augusto Regalla falava na cerimónia de atribuição do prémio de Jornalismo e
Direitos Humanos 2014 instituído pelo Observatório Nacional dos Direitos
Humanos. O evento decorreu na Casa dos Direitos em Bissau.
Dos onze concorrentes, seis foram
selecionados. Na categoria da imprensa escrita, foram premiados os seguintes
jornalistas:Ussumane Djau Baldé (jornal Última Hora), Aguinaldo Ampa e Filomeno
Sambú (ambos repórteres no jornal O Democrata), Ibraima Sori Baldé (jornal Nô
Pintcha); na categoria rádio foram recompensados Sumba Nansil (Rádio
Pindjiguiti), Demba Sanhá (Rádio Televisão de Quilelé) e Armando Gomes (Rádio
Babock).
Durante a sua alocução, Regalla afirmou
que os jornalistas e órgãos da comunicação social têm o dever profissional e
moral de garantir a cobertura e explicar as questões relativas aos direitos
humanos da mesma forma que tratam outros temas de atualidade.
Frisou que este prémio reveste de grande
importância na medida em que visa atrair atenção da classe jornalística guineense
para uma luta quotidiana em prol da construção de uma sociedade sem estígmas em
que homens e mulheres guineenses possam ver os seus direitos fundamentais
consagrados e garantidos.
O governante sustentou ainda que é um
bom sinal o fato de atribuição concidir com a comemoração do dia internacional
dos direitos humanos, sob lema “todos os direitos humanos para todos a cada
dia”.
Por seu lado, o presidente de Liga
Guineense dos Direitos Humanos, Luis Vaz Martins, asseverou que
institucionalização pelo Observatório dos Direitos Humanos do prémio em 2014
visa reforçar o papel dos jornalistas enquanto agentes preponderantes na mudança
de mentalidades na sociedade guineense, construção de uma cultura de
participação democrática e cívica.
Em Representação da União Europeia,
Hannes Hauser assegurou que o acesso aos direitos humanos não é só ter acesso à
água, luz, educação e saúde, mas sim é o centro de toda atenção, ou seja
respeito de uma maneira geral dos direitos humanos e uma das maiores forças que
pode guiar o mundo.
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