Mário Lopes da Rosa, que se encontra em
Cabo Verde na qualidade de enviado especial do primeiro-ministro guineense,
Domingos Simões Pereira, falava aos jornalistas após ter sido recebido
quarta-feira em audiência pelo presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
O chefe da diplomacia guineense informou
que o assunto já foi discutido com o primeiro-ministro cabo-verdiano, José
Maria Neves, mas não precisou a data do início dos voos, suspensos há cerca de
dois anos.
O encontro foi aproveitado para
apresentar uma mensagem de solidariedade de Simões Pereira ao povo
cabo-verdiano, ligada às consequências do vulcão do Fogo que assola há 19 dias
Chã das Caldeiras, e abordar questões relacionadas com as "grandes
expectativas de dinamizar" a normalização das relações bilaterais.
"A relação esteve suspensa durante
os dois últimos anos, mas estou convencido de que, com a disponibilidade total
do Governo de Cabo Verde, iremos encontrar novos horizontes e definir uma nova
filosofia de cooperação", sublinhou.
Simões Pereira deverá visitar o
arquipélago cabo-verdiano em finais de Janeiro de 2015 para o relançamento da
cooperação, após o que José Maria Neves se deslocará a Bissau, numa data ainda
por definir.
Durante a estada em Cabo Verde, Mário
Lopes da Rosa encontrou-se terça-feira com o primeiro-ministro cabo-verdiano, a
quem entregou um cheque no valor de 75 mil dólares às autoridades da Cidade da
Praia para apoiar as vítimas da erupção vulcânica da ilha do Fogo.
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